segunda-feira, 4 de abril de 2011

UMA NOITE APENAS


UMA NOITE APENAS
Os olhares encontraram-se num passeio casual entre as mesas e o burburinho na penumbra enfumaçada. O interesse foi revelado e na pista aconteceu o encontro premeditado. Os olhos fizeram o exame mais minucioso possível, os corpos se permitiram o contato libidinoso mediante aprovação recíproca. No embalo frenético da música, ao convite tácito, a bolinação já prenunciava o porvir.
Sequiosos de desejo, estimulados pela ansiedade ante a iminente revelação do desconhecido, livres do empecilho das roupas, lançaram-se à mútua exploração voluptuosa. No clímax, extenuados, o nada do orgasmo aconteceu. O beijo de despedida encerrou o encontro. Tchau!

Nenhum comentário:

Postar um comentário